quinta-feira, 12 de julho de 2007

Nem todo santo ajuda

O boteco é simpático. Tem salão amplo, prá não deixar ningúem de pé, apesar de faltar um balcão legal onde se possa criar calo no cotovelo nas noites solitárias. O cardápio impressiona, chega a ser pesado, embora falte itens básicos de qualquer boteco. O tremoço, por exemplo. Que raios o acepipe fez para ficar de fora da lista de petiscos? É barato, cai bem com a cerveja e não engorda. Sacrilégio mesmo, o Santo Antônio fez em simplesmente ignorar a boa e velha Original. Para molhar as palavras, só com chopp (nada contra, se quem está na chopeira for mestre), cervejas nas embalagens long neck e algumas (poucas) marcas importadas. Não dá para admitir também a mirrada carta de cachaça. E que está longe de oferecer as melhores. Os caras tem o desplante de cobrar R$ 9 por uma dose da fluminense Nega Fulô e colocar no mesmo balaio da lista a 51, que eles cobram R$ 4. Aliás, Pirassununga não tem nem que estar ali. Dá para dar uma nova chance, mas desde que o papo não se prologue por mais de cinco chopps e uma porção de amendoin (do tipo chileno graúdo, um dos acertos do boteco).

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